Cardiologista Rafael Modesto dá dicas de prevenção. Confira!
Motor da vida, o coração humano tem sofrido com estilos de vida incompatíveis com a boa saúde. Para evitar problemas cada vez mais comuns, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, arritmias, entre outros tantos, a adoção de hábitos saudáveis é essencial. Para reforçar a importância de alimentação adequada, exercícios físicos e acompanhamento médico regular, além do fim do tabagismo, a Clínica ADS apoia o Dia Mundial do Coração 29 de setembro, celebrado nesta sexta-feira.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, sendo responsáveis por cerca de 17,5 milhões de óbitos só no ano passado. No Brasil, foram 300 mil. “Os mais importantes fatores de risco são a má alimentação, sedentarismo, uso de tabaco e uso excessivo de álcool”, alerta o cardiologista Rafael Modesto, cardiologista da Clínica ADS.
De acordo com ele, os efeitos disso podem se manifestar em indivíduos por meio de pressão arterial elevada, glicemia alta, dislipidemia, sobrepeso e obesidade. “Por isso é muito importante mensurar cada um desses fatores de risco regularmente, através do acompanhamento médico”, destaca.
Parar de fumar, reduzir o sal na dieta, evitar o abuso do álcool e, paralelamente, aumentar o consumo de frutas e vegetais e fazer exercícios físicos regulares têm se mostrado eficazes para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. “O tratamento medicamentoso pode ser necessário para reduzir os riscos cardiovasculares e prevenir ataques cardíacos e AVCs”, completa o médico.
Os benefícios dessas intervenções são em boa parte independentes, mas quando combinados à cessação do tabagismo é possível prevenir cerca de 75% dos eventos vasculares recorrentes. Segundo a OMS, 80% dos casos de ataques cardíacos e infartos prematuros podem ser evitados se ações preventivas forem adotadas.
Combate à obesidade – A mais recente pesquisa sobre o tema, divulgada pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostrou pela primeira vez que o número de obesos no país já atingiu mais da metade da população (51%). Mulheres lideram a luta contra a balança. A obesidade nelas corresponde a 18,2%, enquanto neles o número é de 16,5%. O excesso de peso entre as crianças também preocupa: entre os pequenos de 5 a 9 anos, 35% dos meninos e 32% das meninas estão acima do peso.
A adoção de hábitos saudáveis está diretamente relacionado ao exemplo que os pais dão aos filhos: não basta pedir que o filho consuma verduras e legumes, por exemplo, e consumir um hambúrguer. “É fundamental dar o bom exemplo, para que, no futuro, os filhos não venham a apresentar problemas de coração”, afirma Rafael Modesto.
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