Qual é a diferença entre sobrepeso e obesidade infantil? Como é feito esse diagnóstico na faixa de 5 a 12 anos?

O indicador para avaliar o sobrepeso e a obesidade, recomendado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, é o Índice de Massa Corporal (IMC), obtido pela fórmula peso/altura². Estes valores são colocados em gráficos específicos para a idade e o sexo. Considera-se sobrepeso crianças que apresentam IMC entre as curvas +1 e +2. E elas são classificadas obesas quando estão entre as curvas +2 e +3. Acima do +3 é obesidade grave. Outros métodos complementares para avaliação do excesso de gordura corporal são as medidas das pregas cutâneas (da pele) e da circunferência abdominal. Vale ressaltar que a obesidade é o excesso de tecido adiposo (gordura) e não maior peso corpóreo. Um adolescente musculoso pode ter o mesmo IMC de outro com excesso de peso.

Os pais tendem a avaliar erroneamente o peso dos filhos?

É mais comum a percepção dos pais em relação à perda de peso do que o ganho. Em consultórios pediátricos, a queixa mais comum é de que o filho está magrinho. Isso tem uma explicação: após o primeiro ano de vida há uma diminuição do apetite e a criança ganha menos peso, cresce mais e fica com aparência mais magrinha. Por volta de 5 anos de idade, o apetite de meninos e meninas aumenta e este é um momento crítico para o desenvolvimento de sobrepeso ou obesidade, pois as crianças que têm hábitos alimentares pouco saudáveis tendem a consumir maior quantidade de alimentos calóricos.

Há crianças que engordaram depois que passaram a usar medicamentos de uso contínuo para tratar algumas doenças. Quais são os remédios pediátricos que favorecem o ganho de peso na infância?

Corticosteroides (anti-inflamatórios), anti-histamínicos (antialérgicos) e antipsicóticos estão associados à manutenção ou ao ganho de peso. Esses medicamentos atuam provocando a fome, retardando a saciedade e diminuindo o gasto energético, favorecendo o acúmulo de gordura. O ganho de peso é reversível na maioria das vezes com a adoção de medidas educativas para alimentação saudável e prática de atividade física. As recomendações devem ser feitas de maneira individualizada e incluem evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal. O acompanhamento desses pacientes pelo pediatra é importante para detectar sinais de carência ou excesso de nutrientes e, se necessário, determinar o tratamento para garantir o crescimento e o desenvolvimento.

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