Novembro Azul: Mês mundial de combate ao câncer de próstata

O câncer de próstata, o tipo mais comum em homens, é a causa de morte em 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos por câncer de próstata, segundo os últimos dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

O que é a próstata?

É uma glândula do sistema reprodutor masculino que pesa cerca de 20 gramas e se assemelha a uma castanha. Localiza-se abaixo da bexiga e tem como principal função, juntamente com as vesículas seminais, a produção de espermatozoides.

Sintomas:

No estágio inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e, quando alguns sintomas começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em estágio avançado, o que dificulta o tratamento. Na fase avançada, os sintomas são:

  • Dor no osso;
  • Dor ao urinar;
  • Vontade de urinar com frequência;
  • Presença de sangue na urina e/ou sêmen.

Fatores de risco:

  • História familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
  • Raça: homens negros têm maior incidência desse tipo de câncer;
  • Obesidade.

Prevenção e tratamento:

A única maneira de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens acima de 45 anos com fatores de risco ou acima de 50 anos sem esses fatores devem procurar um urologista e conversar sobre um toque retal, que permite ao médico avaliar alterações glandulares como endurecimento e presença de nódulos suspeitos e PSA exame de sangue (antígeno específico da próstata). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados apenas com um exame de toque retal anormal. Se houver suspeita de câncer de próstata, exames adicionais podem ser solicitados, como biópsias, que removem fragmentos da próstata para análise, guiados por ultrassonografia transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento dependerá de vários aspectos, como estado de saúde atual, estágios da doença e expectativa de vida. No caso de tumores pouco agressivos, há a opção de monitoramento ativo, onde o desenvolvimento da doença é monitorado periodicamente e, em caso de progressão, intervindo.

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