A estenose aórtica ocorre quando o bebê nasce com essa estrutura pequena ou espessada (“engrossada”) acompanha lesão abaixo ou acima desta local de passagem.
Na “saída” do lado esquerdo do coração está a valva aórtica, que é uma estrutura que funciona basicamente como uma “porta” porque se abre e fecha para entrada e saída de sangue.
Ela se abre para que o sangue oxigenado saia do ventrículo esquerdo e seja bombeado para a aorta.
Portanto o leva para todo o corpo e também se fecha para que o ventrículo receba e se encha de sangue de bombeá-lo a cada batida do coração.
Ela tem habitualmente três folhetos e estes se abrem e fecham de acordo com os nossos batimentos cardíacos. Pode ser também adquirida (menos frequente) após a febre reumática e afetar crianças maiores e adolescentes.
A estenose aórtica é uma doença comum em idosos, mas neste casos ocorre devido o depósito de cálcio com o passar dos anos, que faz com que ela se engrosse com o tempo e se calcifique, atrapalhando seu bom funcionamento.
Sintomas
Nos bebês, o diagnóstico é feito principalmente através do exame físico pelo pediatra que o acompanha, através da escuta cardíaca.
Porque pode ser observada a presença de um sopro.
Se a estenose for séria, o bebê poderá apresentar cansaço durante as mamadas, suor na cabeça(principalmente ao mamar), palidez e dificuldade de ganhar peso.
Nas crianças maiores, além do sopro pode haver queixa de dores no peito quando se esforça, cansaço, falta de ar e também desmaios nos casos mais graves.
Diagnósticos
Portanto, fazer avaliação com o pediatra regularmente é fundamental!
Pois é através do exame físico que ele faz que se tem o diagnóstico de sopro.
A partir disto, ele pede a avaliação do cardiologista pediátrico e/ou pede exames complementares (Raio X de tórax, eletrocardiograma e Ecocardiograma) que vão confirmar o diagnóstico.
Tratamento
Nos fetos com lesão importante pode ser necessário intervenção ainda no útero materno via cateterismo. Em bebês, lesões mais graves podem ser tratadas pelo cateterismo inicialmente e cirurgia cardíaca depois.
Crianças maiores e adolescentes com este diagnóstico devem ser acompanhados sempre pelo cardiologista infantil.
Para avaliar o momento certo para indicar tratamento cirúrgico, assim como qual tipo de cirurgia será feita após o diagnóstico.
Lesões leves não requerem tratamento cirúrgico ou pelo cateterismo e só são acompanhadas clinicamente pelo especialista! Previna-se!
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